Zoológico de Luján em Buenos Aires é fechado sob denúncias
Após anos de denúncias e polêmicas, o governo argentino fechou o Zoológico de Luján, um dos pontos turísticos de Buenos Aires mais procurados por brasileiros (infelizmente!). Cerca de 70% do público que visitava o local era vindo do Brasil.
A grande procura por esse passeio, mesmo que o zoológico ficasse a mais de 65km da capital argentina, tinha como principal atrativo a possibilidade de os visitantes posarem pra fotos e até amamentarem felinos em suas jaulas.
O fato de os animais selvagens normalmente estarem sonolentos sempre levantou discussões sobre maus tratos e até de que eles fossem dopados. Depois de inúmeras denúncias e sob uma forte pressão, o Ministério do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Argentina fechou em setembro o local.
Segundo o governo, isso ocorreu em resposta às violações do estabelecimento “por não ter autorização, não apresentar um plano de reconversão, por inconsistências no plantel faunístico, pelo cruzamento de espécies e por permitir contato entre visitantes e animais”.
Agora a administração deve transformar o local em um zoológico tradicional para que volte a operar.
O POLÊMICO ZOOLÓGICO DE LUJÁN, NA ARGENTINA
Em funcionamento há mais de duas décadas, o Zoológico de Luján virou alvo de denúncias nos últimos anos, tanto de ambientalistas, ONGs e como até mesmo dos próprios visitantes.
Fotos com os animais, muitas vezes sob acusação de estarem sedados, eram a atração mais procurada da visita que custava cerca de R$ 100. Provavelmente você já viu ao menos uma delas nas redes sociais de algum amigo que viajou até lá.
Fechado pela pandemia, o zoológico se viu sob forte pressão nos últimos meses após imagens circularem pelas redes sociais com animais supostamente maltratados, sem alimentação e abandonados. As denúncias chegaram até a Prefeitura de Luján, inclusive com fotos de animais mortos e empilhados.
Embora os felinos fossem a grande atração, o Zoológico de Luján contava com cerca de 300 animais de diversas espécies, como elefantes, camelos, entre outros. Agora o governo da Argentina pretende transformar o local em um ecoparque, sem atividades que permitam o contato direto de humanos com os animais.
*Com informações do governo argentino, Clarín e Nossa
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