Seu assento não deita no avião? Você pode ter sido vítima do knee defender

Já ouviu falar em knee defender? Pois esse “defensor de joelhos” (na tradução literal) tem causado muita polêmica nos Estados Unidos. Este equipamento simplesmente bloqueia o assento da frente num avião para que a pessoa não deite o encosto e não aperte quem está sentado atrás.

Mas até que ponto um passageiro tem o direito de privar outro pelo conforto próprio? Os dois não compraram a mesma categoria de passagem no voo? É aí que mora a polêmica.

Seu assento não deita no avião? Você pode ter sido vítima do knee defender[Foto GadgetDuck]

O que piora a situação é que muita gente não sabe da existência do knee defender e, caso sua poltrona não deite ou encoste muito pouco, acaba achando que é problema do avião e deixa por isso mesmo. Muitos comissários inclusive ainda desconhecem o produto, que por incrível que pareça é vendido livremente em muitos aeroportos americanos e em sites da internet.

Seu assento não deita no avião? Você pode ter sido vítima do knee defender[Foto GadgetDuck]

O aparelhinho já virou caso de polícia. Em um voo entre Nova York e Denver, uma passageira descobriu que um senhor sentado atrás dela havia usado o knee defender e por isso ela não conseguia reclinar sua poltrona. Ele usou o argumento de que aquele espaço era dele. A discussão virou briga e o avião precisou pousar em Chicago para que os dois passageiros fossem retirados.

E você, o que pensa disso? Algum passageiro tem direito a usar o knee defender? Se você descobrisse que sua poltrona não reclina porque a pessoa de trás está usando esse gadget, qual seria sua reação? Vale ficar de olho!

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Rafael Carvalho
Mineiro fã de frango com quiabo e de uma boa cerveja, mora atualmente em São Paulo. É formado em Rádio e TV, pós-graduado em Jornalismo e trabalha há mais de 16 anos com Conteúdo Digital. Já passou por empresas como SBT e Jovem Pan FM. Apaixonado por viagens, fundou o Esse Mundo É Nosso e roda o Brasil e o mundo o ano todo sempre em busca de dicas para serem compartilhadas.
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Comentários:
Arthur Castilhos disse:

Acho que é puro egoísmo e falta de empatia. Duvido que o passageiro que usa essa trava não vá querer reclinar sua poltrona! Ou no mínimo avisar ao passageiro da frente que irá usar o tal de “knee defender” e perguntar se ele não se importa de viajar em posição vertical…com o risco de 99,9% das respostas serem negativas.
Uma coisa é certa, já começou a dar dor de cabeça às companhias…

João disse:

Tem que dar umas porradas na cara desse sujeito e arrancar o aparelho.

filipe disse:

as cadeiras reclinam como se tivesse o dobro do espaço livre, precisa ser limitado mesmo essa capacidade de reclinar, se as companhias nao limitarem isso vai ter cada vez mais problemas, quem quiser deitar a cadeira muito compre passagem em executiva, quer poupar ? pense em quem esta na fila de traz

Ana disse:

Ou ao contrário, né Filipe? Quer ter mais espaço para as pernas, compre você uma passagem na executiva…

Flavio disse:

Isso e um problema da cia aérea, ela e que tem que resolver ou me trocar de classe, eu nao posso ficar com meu conforto comprometido por causa de um babaca ou ma babaca.

FMario disse:

A questão toda é a total falta de consideração das companhias aéreas e não dos passageiros. Elas encurtam até não poder mais a distancia entre poltronas/fileiras para caber mais passageiros por voo. E no nosso caso a ANAC pouco se preocupa com isso. Mal se consegue sentar, quanto mais não levar um baque imenso nas pernas e joelhos por ter o passageiro da frente reclinado seu assento. E nem sempre é culpa deste também, já o botão de acionamento também não funciona adequadamente. Está na hora das companhias aéreas ter mais respeito com os passageiros que pagam caro por uma passagem aérea, as vezes, totalmente sem conforto algum (GOL, TAM, AMERICAN, UNITED, etc).

pedro disse:

Já encomendei o meu! Mal consigo entrar em uma poltrona de classe econômica, estou cansado de ficar com os joelhos roxos.

edu disse:

Compre na executiva se quer mais espaço e aprenda a respeitar o direito dos outros. Se ele comprou uma passagem e seu assento reclina, ele tem o direito de usá-lo.

Eduardo disse:

Aqui no Brasil só a Azul e a Passaredo permitirão usar esse lixo.

MARCELO disse:

E O CARA QUE COLOCA O APARELHO, RECLINA A DELE PRÓPRIO….OU NÃO RECLINAR SÓ VALE PARA O DA FRENTE HIPOCRISIA PURA….

cristiane Aquino disse:

a resposta deveria ser a seguinte:" Se o espaço é seu, a cadeira então é minha, e você não tem direito de colocar nada nela."

Vivian disse:

Estou com o Gustavo!

Eu não acho justo o uso deste acessório, mas falta muita educação e até respeito das pessoas!

Beijo Rafa!

Estava lendo uns artigos americanos sobre isso ontem. O que me deixou mais chocada foi o pessoal no twitter chamando de "monstro" quem deita a cadeira. Porque tudo bem o meu desconforto, mas nada aceitável o seu? Tipo, todas as cias aéreas oferecem o acento mais confortável. Deve ser o mesmo preço do tal knee defender, se bobear.

Mas concordo com o Gustavo, não custa nada avisar para a pessoa antes de reclinar.

Outra solução eu vi num blog do New York Times. O cara disse que se as pessoas quiserem que ele não recline a cadeira, podem pagar para ele!

Nessa situação, acho que eu ia arrumar um escândalo, mobilizar o avião inteiro. Mas não ia jogar uma bebida no cara igual a mulher da história, afinal, não quero nunca ser expulsa de um voo!

Já sofri muito com meus quase 2 metros de altura com pessoas que deitam seus bancos como guilhotinas, sem aviso prévio. A bandeja plástica vai no joelho, dói horrores. Mas sou contra limitar a liberdade do cara de deitar o banco. Ele pagou o mesmo valor da passagem que eu pra ter esse direito. O que falta é EDUCAÇÃO das pessoas, de avisar que vai deitar o banco antes para evitar acidentes. Se todos fossem assim, esse mecanismo talvez nem existisse.
Fica meu testemunho aqui hehehe
Abraços!

Ziga da Zuca disse:

Absurdo!!! É importante que os comissários saibam como agir nessa situação. Tô chocada!
Valeu pela dica Rafa!