O que fazer em Marrakech: Roteiro, quando ir e atrações

À procura de dicas de o que fazer em Marrakech, no Marrocos? Então, você está no lugar certo.

Eu acabei de voltar da cidade e estou animado em dividir tudo o que eu vivi por lá com vocês.

Marrakech me conquistou desde o momento em que a avistei pela janela do avião. A começar pela arquitetura. Todas as construções são no tom de terra, o que deixa o lugar ainda mais charmoso.

Aliás, isso é uma lei, sabia? Todas as construções precisam ser da mesma cor!

Mas foi andando pela Medina que eu pude entender mais da cultura marroquina.

Cheiros, temperos e cores da Medina de Marrakech, no Marrocos
Medina (Foto: Esse Mundo É Nosso)

Portanto, neste post, vou dividir com vocês tudo o que eu fiz nos três dias em que passei na cidade.

Além disso, tem dicas de hotel, restaurante, câmbio, documentação e muito mais.

Partiu Marrakech?

O que fazer em Marrakech

Antes de mais nada, preparei este índice para você ir direto ao ponto que mais lhe interessar:

Dito isso, vamos aos tópicos:

1. Medina de Marrakech

Sem dúvidas, se você está em busca de uma coisa para fazer em Marrakech, vá até a Medina. É a melhor forma de conhecer mais sobre a cultura do Marrocos.

Na verdade, a Medina é muito mais do que eu imaginava. Veja por esses números:

  • São 17 km; 
  • 75 mil moradores dentro da Medina;
  • 12 entradas;
  • Mais de 7 mil ruas.

Só por isso, já dá para ter uma noção de sua grandiosidade.

Dentro dela, há a parte em que passam carros e a que só é permitido o trânsito de pedestres. Por aqui, estão os souks, mercados que vendem de tudo, mesquitas, bairro judeu e a famosa praça Jemaa el-Fna, que falaremos mais num próximo tópico.

Pessoas caminham entre os souks na Medina em dia de céu azul, dica de o que fazer em Marrakech
Medina (Foto: Esse Mundo É Nosso)

Vale lembrar que Marrakech respira história, já que foi fundada em 1070 pelos Almorávidas.

Como eu disse, a Medina de Marrakech conta com 12 entradas. A Cidade Antiga, dentro da fortificação, tem vida agitada com muito comércio, gastronomia e cultura.

Ruelas da Medina com arquitetura marroquina
Ruelas da Medina (Foto: Esse Mundo É Nosso)

Mas não pense você que é fácil andar por suas ruelas. Parece um verdadeiro labirinto. Aliás, se você estiver andando e encontrar alguma coisa que você goste muito, não pense em deixar para comprar mais tarde. Dificilmente, você encontrará o mesmo lugar sozinho.

Reserve pelo menos um dia inteiro para conhecer bem a Medina, mas o ideal é dedicar pelo menos dois dias.

2. Souks de Marrakech

Os souks de Marrakech são os famosos mercados que vendem de tudo. Infelizmente, eu não tive tanto tempo de desbravá-los como eu gostaria.

Pessoas andando em um souk na Medina com bolsas penduradas, dica de o que fazer em Marrakech
Souk (Foto: Esse Mundo É Nosso)

Eles estão localizado dentro da Medina e ficam, na maioria das vezes, ao redor da praça Jemaa e,l-Fna.

São muitos: tem o mercado das especiarias, que infelizmente não consegui ir, souk de sapatos, luminárias, lenços e tecidos, porcelana, joias e até de souvenir.

Souk de prata e luminárias em Marrakech, no Marrocos
Souk em Marrakech (Foto: Esse Mundo É Nosso)

Mas é preciso ter bastante calma para ver tudo, já que são muitos produtos.

Assédio dos vendedores

Muita gente fala sobre o assédio dos vendedores na Medina. Confesso que fui preparado para uma guerra e me surpreendi.

Claro que muitos vieram oferecer produtos pra mim, mas não achei tão invasivo como falam. Não sei se tiver sorte, mas deu pra tirar de letra e eu nem fiquei irritado.

Embora eu estivesse com guia, ele andou longe de mim. Então, para os vendedores, eu estava sozinho. E vou falar que eu estava com muita cara de turista, viu kkkk? Mas achei bem tranquilo.

É preciso negociar em Marrakech!

Essa parte é bem chata: você é obrigado a negociar! Mas já fica uma dica: não se negocia nos produtos que estão com o preço fixado neles. Pelo menos, foi isso que nosso amigo marroquino nos ensinou.

De resto, vale negociar para tudo.

Você já deve estar imaginando como é, né? Você chega e pergunta o preço de um produto que gostou e o vendedor fala o valor e logo diz: “Quanto você quer pagar por ele?”. Aliás, às vezes, ele nem fala o valor, espera você dar o seu preço.

Pessoas andando pelos mercados da Medina, dica de o que fazer em Marrakech
Medina (Foto: Esse Mundo É Nosso)

Meu Deus! Não existe pergunta mais difícil do que essa no momento da compra. Eu, na verdade, não quero pagar nada. Quero de brinde kkkk. Brincadeiras à parte, vale dizer um valor pelo menos que seja 50% mais barato.

Se ele ficar bravo, continue negociando. Uma tática é dizer que não concorda com o preço e sair andando. Ele vai gritar para você voltar e fechar um valor próximo do que o que você pediu.

Mas lembre-se de negociar com respeito. Afinal, muitas vezes é um trabalho manual e esta é a fonte de renda da pessoa. Então, não pegue tão pesado.

Eu comprei o famoso tagine (pequeno, é claro) pra colocar sal ou algum molhinho de salada. Eles queriam me cobrar 6 euros e eu paguei 2 euros.

Já os famosos lenços foram bem negociados por meus amigos que estavam viajando comigo. 

O vendedor queria cobrar 300 dirhans, o que equivalia a cerca de R$ 180, e no fim negociou por 80 dirhans, pouco menos de R$ 50.

Ou seja, vai ter que negociar sim! Já vá preparado. E não se preocupe que muitos já sabem até negociar em português.

Curiosidade aleatória sobre o Marrocos

Você sabia que a novela O Clone, que se passava no Marrocos, foi a maior propaganda que o país já teve?

Isso porque a trama global foi vendida para diversos países do mundo. Então, o Marrocos passou a receber muitos turistas que assistiam à história da Jade, personagem de Giovanna Antonelli, na TV e queriam ver de perto o local onde a trama se passava. 

E não eram apenas brasileiros, já que a novela passou no mundo todo.

3. Praça Jemaa el-Fna

A Praça Jemaa el-Fna é mais uma dica de o que fazer em Marrakech e é, sem dúvidas, um dos lugares mais divertidos da cidade.

Ambulantes e pessoas andando pela praça Praça Jemaa el-Fna, dica de o que fazer em Marrakech
Praça Jemaa el-Fna (Foto: Esse Mundo É Nosso)

Aliás, vale a pena visitá-la no fim da tarde, já que é quando a praça fica mais movimentada. Por aqui, tem muita música e dança típica e diversas barracas que vendem comidas tradicionais.

Além disso, ainda há macacos e cobras, mas isso eu nem cheguei perto. Acredito que daqui a um tempo este tipo de turismo de exploração animal será totalmente extinto de Marrakech.

De toda forma, se for tirar fotos ou fazer vídeos, seja dos animais ou danças típicas, faça de longe e sem que ninguém perceba. Se não, você terá que pagar pelas imagens.

4. Palácio Bahia

No seu roteiro em Marrakech, não deixe de incluir o Palácio Bahia. Neste passeio, você terá a oportunidade de entrar na construção construída no final do século XIX pelo grand vizir Abdelaziz Si Moussa.

Área externa do Palácio Bahia com arquitetura marroquina
Palácio Bahia (Foto: Esse Mundo É Nosso)

Embora, não haja nenhum móvel, vale a pena visitar cada cômodo para ver a sua arquitetura.

No Palácio Bahia, moravam o grand vizir, suas quatro esposas e 24 concubinas. Dá para visitar a área em que cada um delas morava.

Aliás, quem escolhia as concubinas para o grand vizir era a mãe dele.

O Palácio se chama Bahia, que significa beleza, porque era o nome da primeira esposa que deu um filho homem para o grand vizir.

5. Jardim Majorelle, Museu Bérbere e Yves Saint Laurent

Outra dica imperdível de o que fazer em Marrakech é visitar o Jardim Majorelle, um lindo jardim islâmico. Confesso que quando me falaram que eu ia visitar um jardim, não fiquei muito animado, mas ao saber a história do local, as coisas já começaram a mudar.

Turista posa em uma das casas azuis do Jardim Majorelle, dica de o que fazer em Marrakech
Jardim Majorelle (Foto: Esse Mundo É Nosso)

Quando cheguei lá, percebi que era sim um lugar que vale a visita com toda a certeza.

O nome do Jardim Majorelle se dá devido ao seu fundador, o pintor francês Jacques Majorelle. Ele criou o local para morar e fez o jardim ao redor de sua casa.

Após sofrer um acidente de carro, Majorelle se mudou para a França e morreu em 1962. Com isso, o jardim ficou abandonado por muitos anos.

Yves Saint Lauren e Pierre Bergé queriam uma casa em Marrakech. Descobriram que o jardim seria transformado em um hotel e conseguiram comprar o espaço.

Com isso, eles mantiveram toda a estrutura e deixaram o jardim ainda mais bonito.

Árvores e plantas em caminho no Jardim Majorelle
Jardim Majorelle (Foto: Esse Mundo É Nosso)

Nele, é possível encontrar diversas espécies raras de plantas do mundo todo. Tem do Brasil, México, China, Madagascar e muito mais.

Museu Bérbere e Yves Saint Laurent

Além disso, hoje em dia, há dois museus funcionando no jardim: o Museu Bérbere e o de Yves Saint Laurent.

O Museu Bérbere conta a história do povo antigo do Marrocos. Já o de Yves Saint Laurent tem diversas criações do estilista.

Sem dúvidas, o passeio pelo Jardim Majorelle vale super a pena. Já os museus não são tão essenciais. Apenas se você tiver tempo sobrando.

Ingressos (preços checados em junho de 2025):
Jardim: 170 DHS (cerca de 100 reais)
Museu Bérberes: 60 DHS (cerca de 36 reais)
Museu Yves Saint Lauren: 140 DHS (cerca de 84 reais)
Ingresso para as três atrações: 330 DHS (cerca de 199 reais)
Mais informações no site oficial!

6. Mesquita Koutoubia

Outra atração que não pode ficar de fora do seu roteiro em Marrakech é a Mesquita Koutoubia, um dos símbolos do Islamismo.

Mesquita Koutoubia, dica de o que fazer em Marrakech, visto de fonte de água em dia de céu nublado
Mesquita Koutoubia (Foto: Esse Mundo É Nosso)

Ela acabou de ser construída em 1158 e é, até hoje, a torre mais alta da cidade. Aliás, ninguém pode construir nada que ultrapasse seus poucos mais de 70 metros.

Mas vale ressaltar que turistas não podem entrar na mesquita. Ela é aberta apenas para muçulmanos. 

7. Lago e Jardins de Menara

Os Jardins de Menara foram o primeiro lugar que visitei na cidade e, sinceramente, não acho que seja algo imperdível na lista de o que fazer em Marrakech.

Lago Artifical de Menara em dia nublado e vazio no Marraocos
Lago de Menara (Foto: Esse Mundo É Nosso)

O pavilhão foi construído no século XVI, mas a forma como está hoje foi feita em 1866.

Lá, há um grande lago artificial cercado por oliveiras.

Só vá se realmente você estiver com tempo sobrando na cidade.

8. Deserto de Agafay e passeio de camelo

Muita gente acha que o Deserto do Saara fica perto de Marrakech, o que não é verdade. Por isso, se você só for conhecer esta cidade no Marrocos e quer ter a experiência de visitar um deserto, a dica é ir ao Deserto de Agafay, que fica a 30 km de distância.

Turistas andando no meio do Deserto de Agafay, no Marrocos
(Foto: Esse Mundo É Nosso)

Diferente do Deserto do Saara, o de Agafay não tem areia, mas sim pedras. De toda forma, o visual é lindo!

Por lá, há algumas piscinas com um visual de tirar o fôlego.

Pessoas se divertem em uma piscina no Deserto de Agafay, no Marrocos
Deserto do Agafay (Foto: Esse Mundo É Nosso)

Além disso, nele é possível fazer um passeio de camelo, um animal sagrado no Marrocos. Fiz e achei muito emocionante.

Pessoas andam de camilo do Deserto de Agafay, dica de o que fazer em Marrakech
Passeio de camelo (Foto: Esse Mundo É Nosso)

Depois, ainda jantei na tenda em pleno deserto com música ao vivo, show com fogo e dança do ventre. Foi uma experiência inesquecível.

Na Civitatis, você consegue fechar diversos passeios no Deserto de Agafay:

9. Tour gratuito por Marrakech

Uma boa dica de o que fazer em Marrakech é aproveitar um free tour a pé pelos principais pontos da cidade. É gratuito e começa na Praça Jemaa el-Fna.

Passa pela Mesquita Koutoubia, Palácio Bahia e os famosos souks da Medina.

Embora seja gratuito, vale lembrar de dar uma gorjeta ao guia no final do passeio.

Aproveite e reserve agora mesmo de forma gratuita!

Onde comer em Marrakech

Infelizmente, eu tive pouco tempo em Marrakech. Então, não consegui visitar tantos restaurantes, mas fui em dois dentro da Medina que valem a visita. Vou falar um pouco mais deles:

Kabana Rooftop

O Kabana Rooftop é a primeira dica de onde comer em Marrakech. Na verdade, é um bar com bons drinks e comidinhas, mas o melhor, é claro, é a vista para a mesquita Koutoubia.

Pessoas comendo e bebendo no Kabana Rooftop, dica de onde comer em Marrakech, com vista para a Mesquita Koutoubia
Kabana Rooftop (Foto: Esse Mundo É Nosso)

Ele fica localizado dentro da Medina bem perto da Praça Jemaa el-Fna.

Vale a pena reservar porque costuma ficar bem cheio.

Pra comer, tem batata frita com trufas (US$ 10), edamame, que estava super bem temperado (US$ 14), rolinho de feta com menta (US$ 13), guacamole (US$ 14), ceviche (US$ 20), hambúrguer (US$ 25).

Já entre os pratos principais tem polvo (US$ 20), peixe do dia (US$ 26) e pato (US$ 30).

Além disso, o restaurante conta com diversas opções de sushis como nigiri (8 peças por US$ 18) e sashimi do peixe do dia (6 peças por US$ 20).

Para beber, tem vinhos a partir de US$ 43 e cerveja nacional Casablanca por US$ 8.

Coloquei os preços em dólar só para ficar mais fácil de converter. Lembrando que eles foram checados em junho de 2025.

Mais informações no site oficial.

Restaurante Al Baraka

Se você quer comer a comida típica do Marrocos, a dica é o restaurante Al Baraka, que fica dentro do Medina, bem perto da praça Jemaa el-Fna.

Parte externa do restaurante Al Baraka com decoração típica marroquina
Al Baraka (Foto: Esse Mundo É Nosso)

O restaurante tem decoração e pratos tradicionais,  como os famosos tagines de frango e de outros sabores.

É um lugar realmente para quem quer mergulhar na cultura marroquina.

End.: Praça Jemaa el-Fna

Onde fica Marrakech?

Marrakech fica no centro-sudoeste do Marrocos, na África, mas está a cerca de 1h de avião de Lisboa.

Como chegar a Marrakech

Não existem voos diretos entre o Brasil e Marrakech. Nós, por exemplo, pegamos um voo da TAP com conexão em Lisboa.

Aliás, nós utilizamos o stopover da TAP e no fim da viagem paramos 5 dias em Portugal sem pagar nada a mais por isso na passagem.

Bandeira do Marrocos entre as construções vermelhas da Medina
Medina (Foto: Esse Mundo É Nosso)

A passagem era SP – Marrakech com stopover em Portugal. Você pode ficar até dez dias no país europeu na ida ou na volta sem pagar nada a mais na passagem.

Outra opção é pegar o voo direto da Royal Air Maroc e fazer uma conexão em Casablanca.

Quantos dias ficar em Marrakech

Para conseguir aproveitar bem a cidade e poder desbravar os souks e a Medina com calma, acredito que três dias inteiros são ideais.

Roteiro de 3 dias em Marrakech

Veja a seguir a nossa sugestão de roteiro em Marrakech de acordo com a nossa viagem:

Dia 1

  • Chegada em Marrakech no meio da tarde
  • Noite livre

Dia 2

  • Palácio Bahia
  • Mesquita Koutoubia
  • Almoço no Al Baraka
  • Tarde na Medina
  • Fim do dia na Praça Jemaa el-Fna

Terceiro dia do roteiro em Marrakech

  • Jardim Majorelle e museus
  • Tarde nos souks da Medina
  • Fim do dia no Kabana Rooftop
Pör do sol em tenda no Deserto de Agafay, dica de o que fazer em Marrakech
Deserto de Agafay (Foto: Esse Mundo É Nosso)

Dia 4

  • Manhã nos souks da Medina
  • Tarde e noite no deserto de Agafay

Hotel em Marrakech

Agora que você já sabe o que fazer em Marrakech, que tal pensar em onde ficar na cidade?

Existem boas opções de hospedagem em Marrakech. Muita gente opta por ficar dentro da Medina, mas nós nos hospedamos a cerca de 10 minutos de carro de lá.

Escolhemos o Kenzi Menara Palace, um grande hotel superbonito e luxuoso.

Entrada do Kenzi Menara Palace com arquitetura marroquina
Kenzi Menara Palace (Foto: Esse Mundo É Nosso)

Ele conta com ótima área de lazer com piscina ao ar livre e coberta. Além disso, os quartos são espaçosos.

Nós ficamos em um que tinha um grande banheiro com banheira e uma cama enorme e confortável. Só não gostei muito do travesseiro.

Aliás, o hotel é tão grande que eu até me perdi algumas vezes para ir do quarto até a recepção.

Quando chegamos, eles haviam deixado para mim macorrons, castanhas, pistaches e chocolate.

O café da manhã é bom. Tem croissants, pães e omeletes feitas na hora. Eles oferecem opções de diárias apenas com café da manhã ou com all inclusive.

Aproveite para checar o valor das diárias na data da sua viagem!

Além disso, não deixe de ver outras opções de hotéis em Marrakech agora mesmo!

É seguro para uma mulher viajar pelo Marrocos?

Quando postei no nosso Instagram (@essemundoenosso), muita gente perguntou se o Marrocos é um país seguro para mulheres viajarem sozinhas.

O Marrocos é um país muçulmano, mas não é radical. As mulheres trabalham e andam tranquilamente sozinhas pela rua, inclusive de moto. É comum vê-las usando lenços que cobrem uma parte do rosto e roupas compridas.

No grupo, havia duas mulheres e elas não se sentiram intimidadas em nenhum momento, mesmo quando estavam sozinhas.

Elas me disseram que chegaram a ouvir algumas brincadeiras leves dentro da Medina (quando uma delas passava, alguns gritavam “uh la la”), mas nada que as incomodassem.

De toda forma, não sei como é nas outras cidades do país.

Sobre as roupas, a dica é usar roupas que não deixem pernas, barriga e seios à mostra. O uso de lenço não é necessário.

Bebida alcoólica é permitida no Marrocos?

Outra dúvida que sei que muita gente tem sobre o Marrocos é a questão da bebida alcoólica, mas essa é bem fácil de ser respondida kkkk.

Os bares e restaurantes vendem normalmente bebidas alcoólicas, como cerveja, vinho e drinks. Inclusive, a cerveja mais famosa do país é a Casablanca.

Garrafa pequena da Cerveja Casablanca, a mais famosa do Marrocos, em mesa com copos com água e limão
Cerveja Casablanca (Foto: Esse Mundo É Nosso)

Mas não é permitido beber na rua, assim como também acontece em diversos países, como os Estados Unidos e o México.

Quando ir pra Marrakech

As melhores épocas para viajar para Marrakech vão de março a maio, na primavera, e de setembro a novembro, no outono.

Nestes meses, o clima é mais ameno. Diferente do verão, de junho a agosto, que é quando as temperaturas costumam subir bastante.

Sombra de pessoas andando de camelo no Deserto de Agafay, dica de o que fazer em Marrakech
Deserto de Agafay (Foto: Esse Mundo É Nosso)

O inverno, apesar do clima mais ameno, também pode ser uma boa época para visitar a cidade, já que ela costuma estar mais vazia. No deserto, os termômetros costumam marcar temperaturas mais baixas.

Nós estivemos em Marrakech no final de maio. Pegamos dias com temperatura bem agradável. Estava calor, mas nada insuportável. Só que estava sempre um pouco nublados.

Precisa de visto para o Marrocos?

Para entrar no Marrocos, não é necessário apresentar visto nem certificado internacional da vacina de febre amarela.

Cores e cheiros em loja na Medina de Marrakech
Medina (Foto: Esse Mundo É Nosso)

O único documento exigido é um passaporte com pelo menos 6 meses de validade.

Mas, de toda forma, é importante saber que um seguro viagem é essencial para esta viagem, já que nunca sabemos o que pode acontecer.

Por isso, a nossa dica é que você faça uma cotação com a Seguros Promo, que funciona como um buscador entre as principais seguradoras do mundo.

Aliás, use o nosso cupom ESSEMUNDO15 para ganhar 15% de desconto. Se escolher pagar via PIX ou boleto, você ganha mais 5% de desconto.

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Imigração no Marrocos

Nós fizemos a imigração em Marrakech porque pegamos um voo de Lisboa para lá. Lembrando que do Brasil, só há voos direto para Casablanca.

Não pegamos nenhuma fila. O agente da imigração que me atendeu falava inglês e fez a perguntas básicas: “onde você vai se hospedar?”, “quantos dias vai ficar?” e “profissão”.

Vi alguns do lado que não falavam inglês direito, mas mostravam as perguntas escritas num papel.

Foi bem tranquilo mesmo.

Moeda no Marrocos

A moeda no Marrocos é o dirham marroquino. 1 euro equivale a cerca de 10,49 dirhans marroquinos (conversão de junho de 2025), ou seja, é fácil de converter durante a viagem.

Homem posa em frente à porta com arquitetura marroquina
(Foto: Esse Mundo É Nosso)

Preços em Marrakech

Achei os preços no Marrocos bons comparados com outros países. Não tive tanto tempo para ver cardápios, mas o que vi achei bom.

Por exemplo, potinhos de porcelana pintados a mão custam cerca de 2 a 3 euros, mas é fácil encontrar bolsinhas e imãs de geladeira por 1 euro.

Mesquita Koutoubia vista a partir de uma fonte de água
Mesquita Koutoubia (Foto: Esse Mundo É Nosso)

Já no supermercado, encontrei pacote de cuscuz marroquino por menos de 1 euro.

É fácil usar cartão em Marrakech?

Muitos lugares aceitam cartão, principalmente supermercados e restaurantes, mas na hora de fazer compras na Medina, é preciso ter dinheiro vivo.

Lembre-se também de ter o cartão físico além do virtual no celular porque algumas máquinas só aceitam da forma antiga.

Aliás, se você ainda não tem, sugerimos que faça um cartão Wise, que é grátis e funciona como débito no exterior. Você carrega o valor que quiser e usa em dezenas de países. É facinho e usamos bastante!

Casa azul dentro do Jardim Majorelle, dica do que fazer em Marrakech, em dia de céu azul
Jardim Majorelle (Foto: Esse Mundo É Nosso)

Trocar euros e dólares é fácil. Na Medina tem opções de casas de câmbio, mas é bom pesquisar para ver se o valor que está sendo cobrado é bom.

Gostou das dicas ou ficou com alguma dúvida sobre o que fazer em Marrakech? Deixe nos comentários!

Perguntas frequentes de Marrakech

Que língua se fala em Marrakech?

Em Marrakech, a língua principal é o árabe, mas a amazigh também é uma língua oficial. De toda forma, é bem fácil se virar falando inglês. Alguns vendedores arriscam até algumas palavras em português.

Em que país fica Marrakech?

Marrakech fica localizada no Marrocos, na África.

Qual a moeda usada em Marrakech?

A moeda usada em Marrakech é o dirham marroquino. Veja mais dicas!

Qual é a religião do Marrocos?

A religião do Marrocos é o Islamismo, mas o país tem comportamento moderado e cultura mais aberta.

Preciso de visto para visitar o Marrocos?

Brasileiros não precisam de visto para visitar o Marrocos. É necessário apenas que o passaporte tenha pelo menos seis meses de validade. Veja mais dicas!

Adolfo Nomelini
Jornalista formado pela PUC-SP e pós graduado em Comunicação em Mídias Digitais, é apaixonado por música, coxinha, televisão, seus óculos e internet. Trabalha há mais de 15 anos com conteúdo online e passa boa parte do tempo "jogando o corpo no mundo, andando por todos os cantos e, pela lei natural dos encontros, deixando e recebendo um tanto".
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